Empresa inicia em junho desconto para passageiros que viajarem sem bagagens.
A empresa de aviação Azul publicou na última quarta-feira, dia 3, que a partir do dia 1º de junho, a mesma iniciará um programa de desconto que pode chegar a até 30% para os passageiros que realizarem viagens saindo do aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas, e que não façam o despache de bagagens.
A tarifa nova, conhecida como “Azul”, começará a ser ofertadas em voos de forma gradativa para embarque de outras localidades.
O programa de descontos foi uma opção aderida pela companhia depois que a ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil, liberou a cobrança de bagagens despachadas.
Desde o último sábado a regra da agência reguladora que autoriza a cobrança de malas já se encontra em vigor, assim que a Justiça Federal do estado do Ceará acabou derrubando a liminar que proibia tal tarifação.
A Azul irá manter um tipo de passagem, chamado de “Mais Azul”, que terá uma prática tarifária como a que ocorre atualmente, o qual permite que o cliente despache uma bagagem de até 23 quilos para voos domésticos. O usuário que escolher pela categoria “Azul”, que dá o desconto, terá o direito, caso mude de ideia, de incluir uma bagagem pelo custo de R$ 30.
Desde que está liminar caiu, somente a Azul que fez o anúncio da política tarifária. A Gol, antes de a cobrança ser proibida, havia publicado que iria tarifar no valor de R$ 30, somente a primeira bagagem para os usuários que escolhessem pela categoria “Light”, que seria mais em conta do que as que já incluem bagagem. Na companhia Latam, o valor anunciado foi de R$ 50, porém não foi definida uma data para iniciar a cobrança.
Findar a franquia de bagagem já era um desejado antigo do segmento. As companhias argumentam que esta medida fica mais próxima das normas internacionais e faz com que as passagens diminuam para os que não façam uso de bagagem.
Para o Idec, Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, extinguir a franquia não trás benefícios para o cliente e segundo a OAB, Ordem dos Advogados do Brasil, a taxa é ilegal, sendo assim, a ANAC favorecem as companhias aéreas e desfavorecem o consumidor.
FILIPE R SILVA
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