Número de Blocos de Carnaval cresce a cada ano em São Paulo. Prefeitura irá disponibilizar segurança e banheiros químicos para os blocos.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, a população de São Paulo também gosta de Carnaval. A prova disso é que mal acabaram as festas de final de ano e os paulistas já estão se preparando para a folia do Carnaval de 2017.
Segundo dados cedidos pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, a cada ano o Carnaval de São Paulo se torna maior. O número de blocos na cidade cresce consideravelmente.
No dia 18 de dezembro, a Secretaria Municipal de Cultura fez uma divulgação sobre o primeiro levantamento de blocos que estarão nas ruas em 2017. Por enquanto já foram contabilizados o total de 495 blocos que devem passar pelas ruas nas ruas da capital paulista entre os dias 17 de fevereiro e 5 de março, quando termina o Carnaval deste ano. No ano de 2016 desfilaram pelas ruas da cidade o total de 306 blocos de foliões, o que é um número bem menor em relação aos blocos registrados para este ano. A diferença entre os números de 2016 e deste ano é bem evidente. O total de 2017 representa 61% maior.
Ao se inscreverem os blocos irão receber apoio de forma oficial antes e durante a folia de Carnaval. A Prefeitura se responsabiliza por oferecer toda infraestrutura em segurança e também da CET, que é a Companhia de Engenharia de Tráfego, que fará todo o acompanhamento dos blocos. Além disso, serão disponibilizados banheiros químicos e ambulâncias. Tudo isso de forma igual para todos os blocos participantes. Por isso, aqueles blocos que por algum motivo estiverem impossibilitados de saírem às ruas, devem comunicar para que evitar o desperdício de verbas, já que a Prefeitura terceiriza estes serviços. Dessa forma, a data final para cancelamento de inscrição é no dia 17 de janeiro.
Como neste ano já aconteceu a posse do prefeito João Doria, o prefeito recém-eleito afirma que não pretende acabar com o Carnaval de rua promovido pelos blocos, mas sua pretensão é que seja realizada uma avaliação e criação de medidas que incentivem a descentralização desses blocos, para que sejam evitados tumultos nas regiões onde se apresentam.
Sirlene Montes
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