Apesar da liberação de cobrança extra para as bagagens, empresas devem manter o antigo sistema nos próximos meses.
Na última sexta-feira do mês de abril, dia 28, a Justiça Federal anunciou sua decisão em relação à cobrança extra por parte das companhias áreas sobre o despacho de bagagens, liberando assim este tipo de cobrança.
Contudo, embora muitos usuários esperassem que imediatamente após essa decisão as companhias aéreas já começassem a realizar esse tipo de cobrança, o que ocorreu não foi bem isso. Aliás, as companhias de viagens aéreas sequer possuem uma previsão sobre a partir de quando começarão a fazer este tipo de cobrança.
De qualquer forma, as empresas aéreas do país, desde o último dia 29 de abril, já estão liberadas para praticar a cobrança por bagagem, através do valor das passagens.
A informação inicial é de que as companhias em sua maioria, neste momento, estão estudando o assunto de forma interna e assim que algo for decidido, os seus clientes serão devidamente comunicados. Até que essa decisão, particular de cada companhia, seja comunicada, as coisas, ou melhor, a cobrança de passagens continua da mesma forma.
As companhias Gol, Latam e Azul declararam que ainda não possuem uma decisão definida sobre o fato de cobrar a mais pelas bagagens.
A Companhia Avianca Brasil anunciou que também pretende estudar melhor a questão e que nos próximos meses tudo continuará da mesma forma, ou seja, as passagens não estarão mais caras por causa de bagagens extras.
Desde o mês de fevereiro a Anac, que é a Agência Nacional de Aviação Civil, já havia estipulado novas regras em relação à cobranças de taxas extras por bagagens a serem despachadas nos voos nacionais e também internacionais.
Nesse sentido, foi estipulado que a bagagem de mão, que antes possuía o limite de 5 quilos, passasse para 10 quilos. Além disso, é possível levar uma bagagem de até 23 quilos sem que haja a cobrança extra. Contudo, se esse limite fosse ultrapassado os passageiros deveriam pagar a taxa extra.
Com a decisão do último dia 28, as empresas aéreas ganham a liberdade de criar suas próprias regras em relação ao despacho de bagagens, o que já acontece em companhias áreas de todo o mundo.
Dessa forma, as companhias poderão melhorar os serviços, valores e os consumidores terão a oportunidade de escolher o plano, os bilhetes e assim pagar por aquilo que realmente vão utilizar. O que vai gerar uma concorrência saudável entre as companhias, em que os clientes levarão a melhor.
Ao que tudo indica, pelo menos nos próximos meses tudo operará como já estava, contudo, as empresas com certeza estudarão a questão e irão apresentar suas decisões e que beneficiará os usuários.
Sirlene Montes
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