Para isso, o governo tem a intenção de reduzir o preço das passagens e estimou o valor em cerca de R$ 200,00 cada. Segundo as informações apresentadas por França, apenas cidadãos que tenham renda até R$ 6.800 terão direito a adquirir passagens mais baratas.
A proposta do governo consiste em criar, junto às companhias aéreas, segmentos específicos dentro dos programas de fidelidade por elas oferecidos que contemplem aposentados, estudantes do Fies, servidores e pensionistas. Esses terão direito a comprar, durante o ano, duas passagens aéreas por R$ 200,00 cada uma, e poderão parcelar essa compra em até 12 vezes utilizando um financiamento da Caixa, banco que faria o pagamento diretamente para as companhias aéreas.
Nas palavras do ministro França, o programa será um “consignado” e os bancos públicos, como a Caixa e o Banco do Brasil, serão os responsáveis por financiar a compra das passagens. O governo federal, porém, não oferecerá nenhum subsídio ao programa. A expectativa, segundo França, é de que cerca de 12 milhões de passagens vinculadas ao programa “Voa, Brasil” sejam emitidas anualmente.
Além de contemplar aposentados, estudantes do Fies, servidores e pensionistas, brasileiros que possuam renda de até R$ 6.800 estarão aptos a participar do programa, no entanto, não terão a opção de parcelar o valor das passagens. Além disso, as passagens oferecidas dentro do “Voa, Brasil” ficarão disponíveis apenas em períodos específicos do ano, entre os meses de fevereiro a junho e, no segundo semestre, de agosto a novembro. Ou seja, períodos de férias não serão abarcados pelo programa. A expectativa do governo federal é de iniciar o programa “Voa, Brasil” no segundo semestre deste ano.
A ideia de criar o programa, conforme França, resultou do fato de, em certos períodos do ano, as aeronaves voarem com cerca de 20% a menos de passageiros. Nesse sentido, o governo entende que o programa “Voa, Brasil”, uma vez que reduzirá a ociosidade das aeronaves, provocará, também, redução no custo das passagens aéreas. Vale lembrar que, nos últimos doze meses, o preço das passagens aumentou em 35%. Outro elemento que encarece as passagens é o custo do combustível de aviação, que o governo federal, segundo França, também está lutando para diminuir.
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